I LOVE VINTAGE

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Normalmente utilizada para designar as peças originais produzidas entre as décadas de 40 e 70, a palavra 'vintage' virou estilo e hoje é tendência entre os apreciadores de um bom design e que varia conforme a época resgatada, do rebuscado ao clean.

No Brasil, a década de 50 foi marcada por uma série de experiências que introduziram o design e a linguagem moderna ao mobiliário nacional. Miguel Forte, Jacob Ruchti, Plínio Croce, Roberto Aflalo, Carlos Millan e Joaquim Tenreiro foram alguns dos arquitetos responsáveis por mudanças radicais na forma de ver e pensar do design que, com o surgimento de novos projetos e construções, viram a necessidade da criação de móveis que se adequassem aos ambientes modernos da época, criando assim um marco na história do desenvolvimento de mobiliário.

Destaco aqui, Joaquim Tenreiro (1906-1992), considerado o "pai" do mobiliário moderno no Brasil.

Português, radicado no Brasil, Tenreiro atuou como designer, além de escultor e pintor, se dedicando a explorar todas as possibilidades da madeira (principalmente o jacarandá) e das matérias-primas nativas (como a palhinha), para criar um mobiliário limpo e elegante.

Tenreiro foi o primeiro a romper com a influência dos móveis portugueses e franceses, impróprios para o clima tropical do Brasil.



Ter uma peça vintage é de fato uma tendência, e particularmente, irresistível. Compor o ambiente com peças como a acima, enriquece sobretudo o colnceito do projeto na totalidade. Entretanto, salienta-se que, construir ambientes em cores sóbrias, com peças de designs mais simples, remetendo ao período de 50/60, é a pedida para quem não pretende abusar de criações mais extravagantes e que deseja oferecer opções para um ambiente mais 'i concur', confortável e up to date.

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